sábado, 12 de novembro de 2011

BANDIDOS DISFARÇADOS DE ESTUDANTES, MACONHA, SURTOS CRIMINOSOS E A INVASÃO DA USP

IRRESPONDIVELMENTE,
O ASSASSINATO DO ARTISTA GLAUCO VILLAS BOAS
E A INVASÃO DA USP SÃO EFEITOS DA MACONHA
De: Percival Pugina - midiasemmascara.org
.

 Rojões e 7 garrafas de coquetel molotov foram encontrados no prédio da reitoria da USP.

Quando leio sobre a violência dos assaltos praticados hoje em dia, fico com saudade do tempo dos trombadinhas. Era uma época tranquila, em que o gatuno esbarrava na vítima, tomava-lhe algo e saía correndo. Tinha medo, e por isso fugia. Era um infeliz constrangido. Hoje, o ladrão ofende e maltrata. Anda armado e aperta o gatilho sem que nem por quê. Sente-se como grande senhor da selva urbana onde impõe sua própria lei. O medo fica por conta apenas da vítima. É a vítima que corre para longe. Se puder.
O que foi que mudou? O que fez o trombadinha transformar-se nesse monstro urbano? Foi a droga. A droga converteu as necessidades sob cujo impulso agia o trombadinha em insaciável demanda por dinheiro para as urgências do vício. Estendeu suas malhas sobre a sociedade, multiplicou a dependência e o exército do crime urbano. Gerou recursos para aquisição de armas letais. Organizou as redes criminosas do tráfico e corrompeu setores do Estado (não apenas na área de segurança pública). Por isso, tenho saudade do tempo dos trombadinhas.
A maconha - nunca esqueça que foi com ela, com a maconha, que tudo começou - abriu a porta desse cofre de perversões e perversidades. Primeiro gerando o hábito social, em seguida o vício, e, depois, desfiando a longa sequência das drogas cada vez mais pesadas que invadiram o mercado com seu poder de destruição.
Outro dia, participando do programa Conexão Band, da rádio Bandeirantes de Porto Alegre, eu disse que a invasão da reitoria da USP tinha sito mais uma evidência dos males causados pela maconha. Imediatamente, um ouvinte protestou dizendo que a erva não leva alguém a agir daquela maneira. Obriguei-me, então, a explicar algo que me parecera óbvio: a sequência de fatos que levara à invasão havia iniciado com a detenção, pela Polícia Militar, de alguns estudantes que curtiam seus baseados no estacionamento da universidade. Ora, se uma ocorrência policial comum dava causa suficiente aos atos que se seguiram, apenas por envolver maconha, era óbvio que ela, independentemente dos efeitos psicotrópicos, se faz perigosa, também, sob o ponto de vista social. A desproporção na relação de causa e efeito - a detenção de alguns maconheiros e a violência que se seguiu - era apenas mais uma amostra desses tantos males. E, aquele fato em si, um dos muitos episódios diários que têm curso em toda parte exibindo a terrível face social da droga.
Ouvir - não raro de autoridades - um discurso de tolerância em relação à maconha, ou, o que talvez seja ainda pior, perceber que se difunde por repetição a ideia de que maconha não faz mal algum, é profundamente perturbador para quem tem informação verdadeira e objetiva sobre o assunto. Pergunte a profissionais da área de saúde que lidam com dependência química. Ouça peritos a respeito dos efeitos da maconha sobre a atividade cerebral. Indague a pais, mães e professores sobre o impacto que o uso dessa droga determina na capacidade intelectiva, na concentração, na disciplina e na vida escolar dos jovens.
A maconha pode não estar na reta final de muitas tragédias existenciais, mas está no início de boa parte delas. E os enlouquecidos vândalos da reitoria da USP talvez não estivessem sob direto efeito dos seus baseados, mas agiram tendo-os como causa da violência que empregaram.




P.S. do blogueiro Dante Moreira
Lugar de maconheiro é na cadeia! E como diz o capitão nascimento:                                              É você que financia essa merda!!!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

BAITOLINHAS-MACONHEIROS DA USP - III

ALÉM DE BAITOLAS,
MACONHEIROS E PROTOTERRORISTAS!
Sustentados por impostos de trabalhadores, bandidos  e prototerroristas
 travestidos de estudantes mais uma vez desmoralizam a USP
e comprovam a falência do Estado Democrático de Direito brasileiro
Rojões encontrados na reitoria ao lado de pichação que mostra uma viatura da polícia sendo atacada 

Rojões e 7 garrafas de coquetel molotov foram encontrados no prédio da reitoria da USP

protesto na USP
Estudantes detidos durante reintegração de posse do prédio da reitoria
da Universidade de São Paulo (USP) em ônibus no pátio da 91ªDP, na zona oeste de São Paulo


O ABSURDO DOS ABSURDOS!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

EMPRESÁRIOS E DIRETORES DA REDE DE ENSINO ARARIPINENSE UNIDOS E UNÍSSONOS NO COMBATE ÀS DROGAS

 
 
1ª MARCHA ARARIPINA
CONTRA AS DROGAS
 SERÁ O MAIOR EVENTO
ANTIDROGAS DO BRASIL

Com o apoio do Sistema Grande Serra de Comunicação,
a supervisão do Dr. José Carlos Ferreira
e a coordenação de Dante Moreira
e o incentivo de todos os segmentos da sociedade
araripinense, está confirmada para
o dia 17 de novembro a
  1ª MARCHA ARARIPINA CONTRA AS DROGAS

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

MAIOR MARCHA CONTRA DROGAS DO BRASIL

1ª MARCHA ARARIPINA
CONTRA AS DROGAS
 SERÁ O MAIOR EVENTO
ANTIDROGAS DO BRASIL

Com o apoio do Sistema Grande Serra de Comunicação,
a supervisão do Dr. José Carlos Ferreira
e a coordenação de Dante Moreira
e o incentivo de todos os segmentos da sociedade
araripinense, está confirmada para
o dia 17 de novembro a
  1ª MARCHA ARARIPINA CONTRA AS DROGAS

domingo, 9 de outubro de 2011

MARCHA EM OURICURI É ADIADA PARA 2012

1ª MARCHA OURICURI CONTRA DROGAS
É ADIADA PARA 2012

Jornalista DANTE MOREIRA,
COOORDENADOR NORTE-NORDESTE DO PROJETO MARCHA CONTRA AS DROGAS, 
E  Radialista JOSEANO LAURENTINO,
COORDENADOR REGIONAL DO PROJETO MARCHA CONTRA AS DROGAS
NA REGIÃO DO ARARIPE,
COMUNICAM AOS ESTUDANTES, EMPRESÁRIOS E À SOCIEDADE OURICURIENSE
QUE A "MARCHA OURICURI CONTRA AS DROGAS" FOI ADIADA PARA O ANO DE 2012.

O MOTIVO DO ADIAMENTO RESIDE NO POUCO TEMPO PARA MONTAGEM DE UMA ESTRUTURA À ALTURA DE TÃO GRANDIOSO EVENTO EM TÃO HISTÓRICO MUNICÍPIO.

POR CONSEGUINTE, REITERAMOS QUE 
O CALENDÁRIO VOLTARÁ AO PREDISPOSTO ORIGINALMENTE:

NOVEMBRO DE 2011:
1ª MARCHA ARARIPINA CONTRA AS DROGAS 
 SUPERVISÃO: DR. JOSÉ CARLOS FERREIRA
 Presidente do Sistema Grande Serra de Comunicação 
APOIO: Sistema Grande Serra de Comunicação

MARÇO DE 2012:
1ª MARCHA  TRINDADE CONTRA AS DROGAS
SUPERVISÃO: DR. JOSÉ CARLOS FERREIRA
Presidente do Sistema Grande Serra de Comunicação
APOIO: DR. ROMILDO JONAS
Delegado de Polícia Civil de Trindade-PE

Atenciosamente,
Coordenação do Projeto Marcha Contra Drogas na Região do Araripe/Araripina-PE
Coordenação Norte-Nordeste do Projeto Marcha Contra Drogas/Juazeiro do Norte-CE


MACONHA NA HOLANDA: GOVERNO HOLANDÊS CONFIRMA QUE MACONHA FAZ MAL À SAÚDE

HOLANDA CONFIRMA
MALEFÍCIOS DA MACONHA
A chamada “corrente progressista”, encabeçada no Brasil pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que objetiva a descriminalização e legalização de drogas, a começar pela maconha, inclusive com direito a cultivo para uso próprio, acaba de sofrer um duro revés. A Holanda anunciou, nesta sexta-feira, uma política de menor tolerância com a maconha. O governo holandês declarou que vai nivelar a chamada "maconha de alta concentração", vendida no país, na mesma classificação de tóxicos como a cocaína e o êxtase, drogas consideradas pesadas. O ministro da Economia da Holanda, Maxime Verhagen, afirmou que a droga, com mais de 15% na composição de sua substância psicoativa, o tetrahidrocanabinol (THC), tem uma potência muito maior do que a forma mais leve da erva. Segundo ele, o tóxico "causa um prejuízo crescente na saúde pública do país". A medida é o passo mais recente do governo holandês para tentar reverter a notória política de tolerância da Holanda com as drogas.
Assim chega-se á conclusão, após diferentes estudos e pesquisas empreendidas aqui citadas, que a cannabis não é tão inofensiva e recreativa como alguns imaginam. O hábito de fumar maconha, mesmo em pouca quantidade, pode danificar a memória, segundo recente estudo elaborado pela Universidade Federal de São Paulo(UNIFESP). Quando o uso é crônico e se inicia antes dos 15 anos de idade, o risco é ainda maior, devido ao efeito tóxico e cumulativo do tetrahidrocanabinol (hoje mais potente pelas mutações genéticas), no desempenho cerebral.

Ficou constatado, por exemplo, que no exame toxicológico efetuado no jovem Carlos Eduardo Sandfeld Nunes, de 24 anos, assassino confesso do cartunista Glauco Villas Boas e do seu filho Raoni, fato ocorrido, no ano de 2009, em São Paulo, que ele se encontrava sob o efeito de maconha no momento do crime. Ressalte-se que Cadu, apelido do homicida, fumava cannabis desde os 15 anos, não estudava nem trabalhava , passando a traficar a droga e apresentava surtos psicóticos (alucinações e delírios).
Tal fato remete-nos a uma pesquisa - foi publicada tempos atrás nas páginas da Internet com notícia originária de Londres - onde mostrou que jovens que fumam maconha por seis anos ou mais têm o dobro de possibilidade de sofrer de episódios psicóticos do que pessoas que nunca fumaram a droga. As descobertas fortalecem uma pesquisa anterior que relacionam psicose à droga, particularmente em sua forma mais potente, o skunk. Apesar da lei que proíbe, em alguns países, o consumo da cannabis e outras formas, cerca de 190 milhões de pessoas são usuárias de maconha no mundo, segundo estimativa da ONU, o que envolve 4% da população ativa. O país com o maior número de consumidores é a França.
John McGrath, do Instituto Neurológico de Queensland, na Austrália, estudou mais de 3.800 homens e mulheres nascidos entre 1981e 1984 e comparou seus comportamentos, após completarem 21 anos de idade, para perguntar-lhes (já eram pacientes) sobre o uso da maconha em suas vidas, avaliando os entrevistados para episódios psíquicos. Cerca de 18% relataram uso de maconha três anos ou mais, cerca de 16% de quatro a cinco anos e 14% durante seis ou mais anos.. Comparados aos que nunca haviam usado cannabis, jovens adultos, que tinham seis ou mais anos desde o primeiro uso da droga, tinham duas vezes mais chances de desenvolverem psicose não afetiva, como esquizofrenia, disse McGrath, conforme estudo publicado na revista de psiquiatria "Archives of General Psychiatry.
Mais uma voz responsável surge para acabar com essa ideia de que a maconha é uma droga inofensiva. A diretora do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (Nida, em inglês), a mexicana Nora Volkow, jogou mais uma pá de cal nessa falácia: “ Há quem veja a maconha como uma droga inofensiva. Trata-se de um erro. Comprovadamente, a maconha tem efeitos bastante danosos. Ela pode bloquear receptores neurais muito importantes. Estudos feitos em animais mostraram que, expostos ao componente ativo da maconha, o tetrahidrocanabinol (THC), eles deixam de produzir seus próprios canabinoides naturais (associados ao controle do apetite, memória e humor). Isso causa desde aumento da ansiedade até perda de memória e depressão. Claro que há pessoas que fumam maconha diariamente por toda a vida sem que sofram consequências negativas, assim como há quem fume cigarros até os 100 anos de idade e não desenvolva câncer de pulmão. Mas até agora não temos como saber quem é tolerante à droga e quem não é. Então, a maconha é, sim, perigosa" - afirmou a psiquiatra que conduziu na década de 80 os estudos comprovando que a cocaína causa dependência química, além de graves danos ao cérebro.
Assim sendo, ainda que conclusões científicas precisem ser relativizadas mormente quanto a um tema tão polêmico - cada caso é um caso - não se pode desconsiderar tais estudos. A busca de estados alterados de consciência, através do uso de drogas ilícitas -não estamos falando das drogas livres sob o ponto de vista legal e jurídico nem das controladas por receita médica- é própria da espécie humana desde a antiguidade e os progressistas vem afirmando, cada vez com mais ênfase, que o mundo definitivamente perdeu a guerra contra as drogas ilícitas. Ou seja, a política atual seria um verdadeiro fracasso e o caminho do bom senso seria a descriminalização do uso de drogas. O estado não teria inclusive o direito de proibir o uso. A grande vantagem seria o enfraquecimento do crime organizado, sem falar na redução da corrupção policial que a ilegalidade da droga sempre proporciona.
Tais argumentos são válidos não resta dúvida, até porque abstinência total de substâncias entorpecentes ilegais seria utopismo imaginado pelos conservadores. Obviamente que o mundo sem drogas não existe. As drogas sintéticas e as 'legal highs', fabricadas em geral nos países mais ricos, são inclusive as que tiveram maior aumento de consumo nos últimos anos. A questão é saber- não há certeza sobre tal dúvida- se uma política de enfrentamento ao problema com a descriminalização seria de fato o cerne da estratégia que propiciaria o efetivo controle do estado e a consistente redução de danos. Há que saber também quanto se gastaria com despesas de recuperação de dependentes numa política mais permissiva.
Registre-se que apesar do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack o país não está conseguindo conter a epidemia do uso da chamada 'droga da morte'. Tal plano não tem sido capaz de atender a 1/3 dos 95% dos municípios envolvidos com a gravíssima questão que põe em risco toda a juventude. As cracolândias espalham-se rapidamente pelo país. O oxi, droga mais devastadora ainda que o crack, também já está presente em 13 estados brasileiros, fazendo crescer a ameaça aos mais jovens.
Por outro lado, num recente debate, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, concluiu-se que a venda indiscriminada de bebidas a jovens, sem o devido controle, além de funcionar como uma espécie de porta de entrada para o consumo de outras drogas, seria argumento suficiente para derrubar qualquer inciativa de liberação do consumo de drogas no país. Sobre o perigo do crack. O médico psiquiatra Emanuel Fortes Silveira Cavalcanti, representante da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), presente ao debate da comissão do Senado, lembrou que o consumo da droga tem aumentado no país e que, em Goiás, por exemplo, 60% dos julgamentos de crimes têm como réus usuários da droga. Ele não poupou críticas à “falta de controle” do governo sobre as indústrias químicas que fabricam éter e acetona, insumos fundamentais para o refino da cocaína e, por consequência, do crack, que é um derivado da droga.
A realidade é que descriminalizar e legalizar drogas no país pode ser um verdadeiro tiro no pé. Neste caso a emenda poderá ser pior que o soneto. À sociedade e ao governo fica bem claro que o melhor caminho continua sendo a prevenção e o tratamento para recuperação dos dependentes e os “usuários recreacionais”, ainda que também estes financiem os fuzis do tráfico e a violêncis. A Holanda acaba de constatar e mostrar ao mundo que quando o assunto é drogas não há verdades absolutas e acabadas. Por enquanto, no Brasil, a guerra às drogas tem que prosseguir. O país não pode virar palco permissivo de uma legião de jovens drogados, amotivados e sem rumo.

Milton Corrêa da Costa é coronel da reserva da PM do Rio

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

GOVERNO HOLANDÊS REVERTE POLÍTICA DE TOLERÂNCIA COM A MACONHA

HOLANDA REVERTE POLÍTICA
DE TOLERÂNCIA COM A MACONHA
AMSTERDÃ - O governo da Holanda anunciou nesta sexta-feira que vai nivelar a chamada "maconha de alta concentração", vendida no país, como droga pesada, na mesma classificação de tóxicos como a cocaína e o êxtase. O ministro da Economia da Holanda, Maxime Verhagen, afirmou que a droga, com mais de 15% da substância THC em sua composição, tem uma potência muito maior do que a forma mais leve da erva. Segundo ele, o tóxico "causa um prejuízo crescente na saúde pública dom país".
A medida é o passo mais recente do governo holandês para tentar reverter a notória política de tolerância da Holanda com as drogas. Após a decisão, a maior parte dos cafés holandeses, populares por vender a erva, vão ter que trocar seus estoques do fumo. No entanto, críticos dizem que será difícil que a medida seja cumprida e que o fato só irá influenciar os usuários a consumirem mais as variantes mais leves da maconha.
Ao contrário do que muitos pensam, a posse de maconha é ilegal na Holanda, mas somente em grandes quantidades. O comércio da erva é muito comum em bares e cafés destinados a utilização da droga no país. No entanto, pessoas que cultivam a planta podem ser processadas.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MACONHA É PORTA DE ENTRADA PARA O CRIME E DROGAS PESADAS

MACONHA: 
A ERVA DA DESTRUIÇÃO
Estudante norte-americana, presa inicialmente
por porte e uso de maconha, e depois,
inúmeras vezes por porte e uso de drogas variadas,
sendo a primeira vez em 83, com 14 anos,
e a última, em 97, com 28 anos.
Ela morreu de overdose aos 30.

Acompanhe a decadência…
É realmente deprimente…

melhor campanha contra as drogas

"Fumar maconha causa impotência sexual, infertilidade,
destruição da memória e câncer de pulmão."
Dr. Içami Tiba, médico psquiatra e psicodramatista há 38 anos
com mais de 75 mil atendimentos feitos,conferencista com 3.200 palestras proferidas,
e escritor com mais de 20 livros já publicados
 
 
"Fumar maconha vicia e causa danos permanenters no cérebro!."
Dra. Karen Bolla, pesquisadora norte-american

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"FESTA DA MACONHA" NA PUC: QUEM FINANCIOU?

"Fumar maconha causa impotência sexual, infertilidade,
destruição da memória e câncer de pulmão."
Dr. Içami Tiba, médico psquiatra e psicodramatista há 38 anos
com mais de 75 mil atendimentos feitos,conferencista com 3.200 palestras proferidas,
e escritor com mais de 20 livros já publicados.
 
"Fumar maconha vicia e causa danos permanentes no cérebro!"
Dra. Karen Bolla, pesquisadora americana

DE ONDE VIERAM OS MILHÕES
PARA A FESTA DA MACONHA
NA PUC DE SÃO PAULO?
Escrito por Ivanaldo Santos - www.midiasemmascara.org

Na prática, a “festa da maconha” é mais um capítulo da revolução cultural anticristã, anti-família,
e anti-sociedade que está em curso no Brasil. Quem deu ou conseguiu o dinheiro
para alugar tantos equipamentos? Quem está patrocinando a “festa da maconha”.


Na última sexta-feira (16), estava marcada para ocorrer dentro das dependências da PUC de São Paulo um festival canábico ou simplesmente “festa da maconha”. A festa teria sido convocada por líderes estudantis pela internet. Segundo a organização do evento aproximadamente 6 mil pessoas teriam confirmado a presença. Por causa dessa “festa” a reitoria da PUC foi obrigada a cancelar todas as atividades universitárias na sexta-feira.
O surpreendente desse fato é que os líderes da “festa da maconha” disseram que estavam lutando por uma causa social. Além disso, alguns articulistas da mídia e da internet chegaram a afirmar que a reitoria da PUC estava com saudades da ditadura militar e, por conseguinte, a atitude de impedir a realização da “festa” seria autoritária e conservadora.

Diante desses fatos é preciso realizar quatro reflexões.

Primeira, a ditadura militar acabou em 1984. Já fazem 27 anos que vivemos sem ditadura. Inclusive temos uma geração que nasceu sem ditadura e que nem se quer sabe o que é isso. Na prática a ditadura militar virou desculpa para qualquer coisa. Por exemplo, se alguém (justiça, polícia, etc) quer impedir uma “festa” de jovens bêbados e drogados, a culpa é da ditadura. É tempo dos articulistas da mídia perceberem que a ditadura acabou e que vivemos em outro contexto social.

Segunda, o Brasil é um país cheio de problemas sociais (analfabetismo, crise no sistema de saúde, problemas de transportes, etc). Sem contar que o atual governo está mergulhado na corrupção e que o PT, partido que governa o Brasil, de forma oficial, deseja acabar com o senado e limitar a liberdade de impressa. Sendo assim, por que então os jovens que se apresentam como “lideranças universitárias”, ao invés de ficarem promovendo festas de apologia às drogas, não vão para as ruas lutarem contra o analfabetismo, contra a corrupção no governo, contra os projetos políticos autoritários do PT? Causas sociais não faltam no Brasil e no mundo. Seria muito mais útil para a sociedade e para os próprios jovens se eles fossem às ruas lutarem por verdadeiras causas sociais, ao invés de ficarem promovendo a “festa da maconha”. Na prática esses jovens não são líderes estudantis. Não passam de jovens alienados, que não possuem nenhuma causa. Só querem é beber e consumir drogas. No passado a juventude universitária foi responsável por grandes lutas sociais, mas hoje perdeu totalmente o ideal de transformação social. Transformou-se em uma juventude sem propostas que o máximo que consegue oferecer a sociedade é a “festa da maconha”.

Terceiro, por que a “festa da maconha” tinha que ser dentro das dependências da PUC? São Paulo é uma cidade tão grande, com tantas ruas e parques. Por que os líderes da “festa” não promoveram essa atividade ao ar livre, onde todos os participantes poderiam ficar a vontade para beber e consumir drogas? Como os organizadores da “festa da maconha” iriam impedir que os participantes da festa depredassem e destruíssem o prédio da PUC? A verdade é que a festa foi convocada para ser dentro das dependências da PUC de propósito.
A PUC é uma universidade católica, teoricamente séria, uma das melhores do Brasil. O que na verdade a juventude pró-maconha deseja é passar a ideia que se podem promover a “festa da maconha” dentro de uma instituição da Igreja, então “tudo está dominado”, ou seja, não existe nenhum lugar no Brasil que possa impedir a realização dessa festa. Com isso, a “festa da maconha” estará simbolicamente liberada em todo o Brasil. Na prática, a “festa da maconha” é mais um capítulo da revolução cultural anticristã, anti-família, e anti-sociedade que está em curso no Brasil.

Quarto, quem patrocinou a convocação da “festa da maconha” na PUC? Na sexta-feira, dia 16 de setembro, havia na rua ao lado da PUC uma grande quantidade de carros com equipamentos de som, luzes, gerador elétrico e outras coisas. Tudo equipamento alugado. Equipamentos que custam caro. Quem deu ou conseguiu o dinheiro para alugar tantos equipamentos? Alguém está patrocinando a “festa da maconha”. É preciso que as autoridades, o Ministério Público, a Polícia Federal, o setor de inteligência da polícia militar, investiguem quem está por trás da “festa da maconha”. É preciso que a sociedade tome conhecimento de quem está usando o nome de “líder estudantil” para obter benefícios financeiros, afinal droga é algo que custa caro, e talvez até mesmo políticos.



Ivanaldo Santos
, filósofo e professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é autor de oito livros.




 

MALES CAUSADOS PELA MACONHA - I

MALES DA MACONHA


Ministro de Lula, o maconheiro Carlos Minc,
 promovendo a Marcha da Maconha

"Fumar maconha causa impotência sexual, infertilidade, destruição da memória e câncer de pulmão."

Dr. Içami Tibamédico psquiatra e psicodramatista há 38 anos
com mais de 75 mil atendimentos feitos,conferencista com 3.200 palestras proferidas,
 e escritor com mais de 20 livros já publicados.

"Fumar maconha vicia e causa danos permanentes
no cérebro!"
Dra. Karen Bolla, pesquisadora americana
 


Pesquisadora americana Karen Bolla está no Brasil para falar sobre os males da maconha. Ela prova que afirmação de que a planta não faz mal é falsa. Ao contrário do que os entusiastas da planta acreditam, a maconha pode, sim, causar danos permanentes no cérebro. A cientista explica que a erva vicia e quem tenta parar de consumi-la sofre com sintomas que vão da dificuldade de expressão à perda de memória. Segundo a pesquisadora, 80% dos usuários que tentam largar o vício sofrem com problemas para dormir, com insônia e pesadelos. “Quando essas pessoas tentam dormir têm pesadelos. Acordadas, apresentam nervosismo, ansiedade, perdem o apetite e emagrecem”, explica Bolla. A pesquisadora conclui: “maconha não é inofensiva como algumas pessoas criminosamente afirmam. É uma droga mortal. Poucas doses podem causar sérios problemas, especialmente nos jovens. Todos os que defendem a liberação da maconha deveriam ser penalizados por crimes contra a Humanidade."

A maconha também reduz a defesa das pessoas às doenças. E mesmo consumida em doses mínimas,  prejudica a capacidade de dirigir, pois ataca a concentração, atenção e juízo dos motoristas, diminuindo as faculdades de percepção e movimento. A probabilidade de que os usuários experimentam outras drogas é grande, porque de acordo com viciados a maconha é a ponte entre entre  o haxixe, alucinógenos, anfetaminas, barbitúricos e heroína. A maconha associada ao álcool prejudica física e psicologicamente. Um mal que ataca milhares de pessoas em todo o mundo. É muito difícil que o consumo de maconha seja legalizado. Porque corre-se o risco de se criar uma sociedade de doentes físicos e mentas.


Princípio Ativo
A maconha é uma erva de nome científico Cannabis sativa que, dependendo das condições de cultivo, pode sintetizar uma porcentagem maior ou menor de uma substância denominada THC, ou tetrahidrocanabinol, que é a principal responsável pelos efeitos da droga no organismo humano.

A forma de consumo varia desde a inalação de sua fumaça por meio de cigarro ou incensos. Pode ser também ingerida sob forma de chá ou comprimido. Os usuários fumam em cigarros feitos artesanalmente pelos próprios consumidores ou com a ajuda de objetos como cachimbos.

Efeitos
Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, à concentração de THC na erva consumida e à reação do organismo do consumidor com a presença da droga.

Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 por minuto para 120 - 140 batidas por minuto).

Com o uso contínuo, alguns órgãos como o pulmão passam a ser afetados mais seriamente pela maconha.  Apenas 01 cigarro de maconha possui poder cancerígeno de 01 maço de ciogarros. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão, presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão. É comprovado que o alcatrão da fumaça da maconha, que contém THC, é 10 vezes mais cancerígeno que o da fumaça do cigarro.

O consumo de maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino que é responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor. E com a continuação do uso segue-se a infertilidade e a impotência sexual, de acordo com o mais renomado médico psiquiatra das américas, o Dr. Içami Tiba.

Os efeitos psíquicos são os mais variados, sendo que a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são um bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.

Ainda de acordo com o Dr. Içami Tiba, em um longo prazo, o consumo de maconha destrói a memória, a capacidade de aprendizado além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.


Histórico
A maconha, como a maioria das drogas, tem seus primeiros indícios há mais de 3 mil anos, quando povos como os chineses e persas usavam a droga como incenso em cerimônias religiosas. Era também utilizada como recompensa para mercenários, para fins medicinais.

Seu uso controlado na medicina perdurou até o início do século XX, quando a droga passou a ser consumida apenas para alterar o estado mental do usuário.

No Brasil, a droga também foi muito utilizada, de maneira controlada, no século passado, como medicamento para vários males, mas devido ao crescente número de usuários que passaram a consumir a droga abusivamente e para fins não medicinais, ela foi proibida. Em todo o Ocidente a droga foi proibida na década de 40.

Nos anos 70, os hippies começaram a usar a maconha não só para alterar seu estado mental, mas também como uma demonstração de protesto contra o sistema social e político vigente na época.

Atualmente, a maconha, pelo fato de ser a ponte para o crime e para drogas pesadas, é a base de todo o narcotráfico mundial. Campanhas mundiais para liberação da maconha, objetivando a alienação da juventude para melhor manipulação da Humanidade, estão sendo financiadas e promovidas pela  ONU, Illuminati, Bildebergs, Clube de Roma, países socialistas(como o Brasil), ONGs  e outras associações que promovem a destruição da Família e do Cristianismo para instalação do Governo Mundial.


"Somente o SENHOR JESUS liberta totalmente
das drogas e de todos os vícios!"
Texto retirado da revista: Decisão - Edição Especial
Editor: Márcio Dias Guarda - Editora: Casa

domingo, 18 de setembro de 2011

FERNANDO "MACONHEIRO" HENRIQUE

FHC: TRAIDOR DA PÁTRIA,
ENTREGUISTA INTERNACIONALISTA
OU INIMIGO DO FUTURO DO BRASIL?
 
 
Fernando Henrique Cardoso declara que o controle sobre o uso das drogas no Brasil é causa perdida, portanto o mais aconselhável é descriminalizar de uma vez o uso da maconha.Se fossemos estender o raciocínio do ex-presidente a tantas outras causas aparentemente perdidas neste Brasil varonil, então deveriam ser abertas as portas das prisões para toda a bandidagem já que não se consegue por um freio na criminalidade . Até mesmo porque uma cepa dos mais daninhos criminosos, chamada "do colarinho branco" está aqui fora , e seus membros bem salvaguardados da lei por terem sido vacinados com a imunidade parlamentar.

O comunista light  Fernando Henrique prova definitivamente que sempre foi inimigo do Brasil e é um grande intelectual do mal que sempre quis ser dono da verdade.
 E seu raciocínio , nesta questão, é perverso: já que tá...deixa usar...e portanto, por conclusão, já que tá, deixa roubar, deixa matar...



Mara Montezuma Assaf
Fonte:http://lilicarabinabr.blogspot.com/2011/05/o-raciocinio-de-fhc-quanto-as-drogas.html

sábado, 17 de setembro de 2011

MARCHA DA MACONHA: MERA APOLOGIA DO CRIME

Deputado maconheiro Carlos Minc: ex-ministro de Lula

MARCHA DA MACONHA:
MERA APOLOGIA DO CRIME
Escrito por Nivaldo Cordeiro -  www.midiasemmascara.org


O STF tornou-se, de instância guardiã da ordem, a outra, reformadora revolucionária das instituições. Tudo o que contraria o senso comum, e a moralidade judaico-cristã, encontra apoio no STF. Nivaldo Cordeiro pergunta em vídeo: "que tipo de instituições estamos construindo no Brasil e vamos entregar para nossos descendentes?"

Propaganda é a alma do negócio. A marcha pela maconha, em tão má hora aprovada pelo Supremo Tribunal Federal, não é um exercício de liberdade, como uns tontos querem fazer crer. Como os mal intencionados insistem em convencer. Não passa de apologia ao uso da droga - diria mesmo, das drogas - crime previsto em lei, que o STF, outrora instância de ordem, insistiu em revogar. Confudir liberdade com a pregação do crime e da decrepitude dos costumes é recurso sofístico muito besta e simplório.  Supremo Tribunal Federal - STF aprovou, por unanimiddade, as chamadas Marchas da Maconha. O que são esses eventos? São ações de propaganda dos traficantes e usuários de drogas. Com a liberação os traficantes, todos eles a serviço, direta ou indiretamente, das FARC, estão agora com habeas corpus preventivo para sua ação deletéria. O STF tornou-se, de instância guardiã da ordem, a outra, reformadora revolucionária das instituições. A deformação de nosso sistema jurídico caminha a passos largos no rumo do caos.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

SETE MENTIRAS SOBRE A LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

                                                                             

Se todos os crimes fossem legalizados, no dia seguinte a criminalidade formal estaria extinta, mas os efeitos maléficos do crime na sociedade não só continuariam a existir, como, muito provavelmente, subiriam a níveis estratosféricos.

1- A legalização das drogas acabará com o comércio ilegal de drogas.

É estúpido achar que um "comerciante" que já é competitivo em um mercado sem regras não o seria em um mercado regulado. Com o mercado legalizado e regulado, muito provavelmente o comercio legal teria vários limites e padrões impostos por órgãos da burocracia governamental, e a "droga legal" seria muito mais cara do que a ilegal, da mesma forma como o tênis vendido em loja é muito mais caro do que o pirata vendido em camelô.
Além do mais, por que um viciado em maconha que quer comprar 100 gramas de fumo não compraria 10 gramas na farmácia e os outros 90 na boca de fumo ilegal?
Por que um viciado em cocaína que quer comprar cinco gramas de pó não iria comprar dois gramas na farmácia e o resto na "boca"?

Por que um viciado sem dinheiro para pagar a dose vendida legalmente não iria na "boca" comprar a droga mais barata, sem impostos e mesmo fora dos padrões de qualidade?

Na prática, um traficante que hoje está 100% ilegal no seu negócio, se ele for esperto, vai montar outro negócio 100% legal e vai continuar mantendo o seu atual que não depende de autorizações legais e nem de coisa nenhuma além da demanda. Por que faturar em uma ponta se pode faturar em duas e ainda usar os benefícios e facilidades dos novos fornecedores legais para melhorar a minha logística, diminuir o risco, e etc.?

2 - A legalização das drogas vai acabar com a receita financeira dos traficantes.

Ora, se o comércio legal de medicamentos, roupas, CDs, cigarros, programas de computadores e etc., não acabou com a receita financeira dos contrabandistas e do mercado negro, porque alguém pode achar que a legalização das drogas vai acabar com a receita financeira do trafico?

Mais uma vez não existe nenhuma lógica que sustente a afirmação.

3 - A legalização das drogas vai diminuir a criminalidade.

Certamente o numero de prisões por uso cairão, mas, e as ocorrências motivadas por perturbação mental dos viciados: brigas, confusões e etc.?

E as ocorrências motivadas pela miséria provocada pelo vício que torna muitas pessoas inúteis para o trabalho e para a vida econômica?

Ora, na prática, se todos os crimes fossem legalizados, no dia seguinte a criminalidade formal estaria extinta, mas os efeitos maléficos do crime na sociedade não só continuariam a existir, como, muito provavelmente, subiriam a níveis estratosféricos e a sociedade civilizada seria catapultada para a selvageria em poucos dias. Qual imbecil seria capaz de defender esse tipo de coisa?

4 - A legalização das drogas vai melhorar a qualidade do "produto".

Bem, sem dúvida, em alguma medida isso vai acontecer, primeiro porque teremos uma produção em maior escala, formalizada, e regras tanto para essa nova produção como para a nova comercialização. É certo que haverá uma melhora na qualidade, tanto no comércio legal, como no paralelo, e este último certamente encontrará uma forma de se alimentar de novos fornecedores. Só que "qualidade" e preço, de modo geral, sempre andam de mãos dadas, como, aliás, já é hoje no comércio ilegal, no qual os traficantes de primeira linha atendem os endinheirados do "jet set" vendendo "produtos" melhores do que as "bocas" de favela que buscam atender a pessoas de menor poder aquisitivo.

5 - A legalização das drogas não irá aumentar o numero de viciados.

Em que pese os números de outros países onde a legalização foi experimentada desmentirem essa afirmação, ainda existe o lado lógico da coisa.

De acordo com a FEBRAFAR, no Brasil existem 3,34 farmácias para cada 10 mil habitantes, e isso significa que numa cidade como o Rio de Janeiro existem cerca de 2100 farmácias. Supondo que as drogas legais só possam ser comercializadas em farmácias, o novo número de pontos de venda das drogas hoje ilegais seria os das "bocas" já existentes somado a 2100. Qualquer comerciante sabe que quanto mais pontos de venda, maior é a chance de se vender mais, da mesma forma que se você estiver preso numa floresta onde vivem 50 leões você terá mais chance de viver do que se a mesma tiver 300 feras.

6 - A legalização vai cobrar impostos que serão aplicados na sociedade, saúde e educação.

É um fato que a parcela de impostos que são revertidos ao beneficio da sociedade está longe de ser igual ao que é arrecadado, e a prova disso disto está na qualidade das escolas públicas, do atendimento dos hospitais, do judiciário e em qualquer outro serviço público existente no Brasil e em qualquer outro país. No caso específico, supondo que a resultante da soma entre receita de impostos com drogas menos o aumento de custos de controle do comércio, mais o aumento de custos com segurança, mais o aumento de custos com saúde publica seja um número positivo, a maior parte dele vai ficar mesmo é na maquina publica, como já fica a maior parte dos impostos que pagamos hoje. Os grandes beneficiados com isso serão, como sempre, os políticos e aqueles que se locupletam da maquina estatal, não a sociedade.

7 - A legalização das drogas vai acabar ou reduzir o armamento dos bandidos.

Bandidos se armam para defender seu território e sua riqueza de outros bandidos e da polícia, e ao mesmo tempo, para praticar ações criminosas contra os menos armados ou desarmados (roubos, sequestros, venda de segurança, etc). A quantidade de armas em poder dos criminosos cresce ou diminui em função da quantidade de criminosos existentes, e não em função da legalização de crimes ou da proibição de comércio ou posse de armas. Caso contrário, seria lógico imaginar que em um cenário onde todos os crimes fossem legalizados não existiriam armas, coisa que é na verdade um absurdo.

MACONHA: NATURALMENTE DEVASTADORA

"Maconha causa impotência sexual, infertilidade, destruição da memória e câncer de pulmão!"
Autor: Içami Tiba, conferencista, escritor, médico, orientador educacional, psicodramatista, psicoterapêuta e psiquiatra brasileiro. Famoso especialista no aconselhamento e terapia de jovens com problemas e suas famílias.
http://vidasemdrogas.cla08.net/

Dizer que maconha não vicia, é mentira! A maconha vicia e provoca dependência psicológica. Com base num levantamento, feito para se saber quantos se viciam após experimentarem drogas, ficou constatado que 50% dos que provaram maconha ficaram viciados, isto é, de cada dez pessoas que experimentam maconha, cinco acabam viciadas nela.
Cada droga apresenta um índice conhecido como Poder Viciante da Droga. No caso da maconha existe um poder viciante de 50%; da cocaína, de 80%; do crack, da heroína e da morfina há um poder maior que 80%.
É preciso considerar ainda que 14% da população em geral é suscetível a algum vício. Se somarmos o poder viciante da droga com o Fator Viciável da pessoa, dificilmente esta escapará ao vício, se experimentar drogas viciantes.
A afirmação de que a maconha não vicia vem do próprio canabista (pessoa que fuma a Cannabis Sativa, nome científico da planta de que se extrai a maconha). Em geral, ninguém gosta de admitir que está viciado, pois isso significa estar submetido à droga. Não importa a freqüência; se a pessoa não resiste passar sem a droga e foi dominada pelo desejo de consumi-la, já está viciada. É claro que quanto mais freqüente for o uso e mais pesada for a droga, mais grave é o vício. Porém, para continuar alimentando a vaidade pessoal e a auto-estima, o viciado costuma afirmar: “eu paro quando eu quiser”. Mentira – Para ele mesmo e para os outros, porque geralmente todos os viciados querem parar com o vício, mas poucos conseguem. São os que não conseguem parar que usam o argumento de que maconha não vicia.
A medicina já comprovou que a maconha produz uma dependência psicológica. Sua dependência física é que não está comprovada. Só se sabe que alguns canabistas apresentam uma discreta síndrome de abstinência, demonstrando assim a existência de certa dependência física. (Síndrome de abstinência é o conjunto de sintomas pela falta de droga(s) num organismo acostumado a ela(s).
Maconha: naturalmente devastadora
——————————————————————————–
Fácil de cultivar e de encontrar, relativamente barata, capaz de dar um “barato” legal, amparada por quem defende sua liberação escorado em muletas científicas capengas, a maconha sai destruindo e detonando tanto quanto suas congêneres tidas como mais barra pesada.
——————————————————————————–
O cigarro é prejudicial porque pode, além de matar quem fuma, matar quem não fuma. O álcool é problema de saúde pública em vários países (Ucrânia e Rússia, por exemplo, onde o hábito de se derrubar uma garrafa inteira de vodca, em goles únicos, é uma instituição). Mas, de longe, nenhuma dessas duas drogas causa tanta polêmica e discussão como a maconha. E tudo porque suas ações no organismo podem ser defendidas tanto por quem a estima como por quem a detrata. Quem ousa defender o cigarro com argumentos científicos sobre suas benesses? Pesquisadores ingleses tentaram e foram quase apedrejados. Com o álcool, o máximo que se pode dizer em seu benefício é que pequenas ingestões de vinho podem auxiliar o ritmo cardíaco (o chamado bom coles-terol). Passou disso, as defesas só se escoram nos tamancos emocionais que essas duas drogas proporcionam. Com a maconha é diferente. Suas propriedades terapêuticas são há muito tempo estudadas. E esse é o ringue em que se batem os contendores.
Para começo de conversa, ninguém usa espontaneamente a maconha por causa de suas propriedades terapêuticas. Usa porque gosta, já que ela induz, conforme o estilo de uso, a um estado narcótico que propicia ao usuário a fuga da realidade. Seja porque motivo for. Se ela beneficia alguma coisa no organismo do sujeito, o faz por tabela. Da mesma forma, a pessoa que bebe não o faz porque é bom para o coração. Faz porque gosta e, a depender dos tragos, também para dar uma escapadinha sabe-se lá para onde. A maconha está entre as primeiras drogas ilícitas a serem consumidas, até porque está presente no cotidiano do homem desde priscas eras. Ela aparece no Pen Ts’oo Ching, texto medicinal de origem chinesa, considerado o mais antigo do gênero no mundo (6.000 anos atrás), onde é indicada para asma, cólicas menstruais e inflamações da pele. Daí se pode aferir que a celeuma em torno de suas propriedades – nar-cotizantes e medicamentosas – são antigas.
Uma vez que surgiu nesse texto chinês, tudo indica que fazia parte do herbário do imperador Nung, da China, há quase 5.000 anos. Outro tratado chinês de 2.000 anos indicava seu uso como anestésico em cirurgias. Já na medicina Ayurvédica da Índia, a maconha é recomendada como hipnótico, analgésico e espasmolítico. No Brasil, seus primeiros registros “medi-camentosos” são desse século. “Os que propunham o uso médico da maconha não apresentam nenhuma novidade pois, na primeira edição da Farma-copéia Brasileira, de 1929, a sua monografia incluía, junto com o extrato fluido (solução), o pó e a tintura (solução alcoólica) de cânhamo indiano (cannabis)”, afirma o Dr. José Elias Murad, em seu livro “Maconha: A Toxicidade Silenciosa” (Editora O Lutador, 1996, 250 págs.). Ele estende o assunto afirmando logo a seguir: ” Já na segunda edição editada em 1959, ela foi retirada porque os especialistas da época julgaram-na sem nenhum valor tarapêutico”.
A tolerância com que se trata a comercialização da
maconha talvez guarde relação com o modo de
administração com que ela chega ao organismo.
Hoje vários estudos foram e estão sendo conduzidos no sentido de verificar sua eficácia no tratamento de câncer, glaucoma, asma e epilepsia entre outros. Aventa-se a hipótese de que a maconha possa ter propriedades anestésicas e antiasmáticas. Pesquisadores debatem em torno de sua eficácia como estimulante de apetite e quadros anoréxicos. Isso quer dizer que os estudos a respeito de sua qualidade como medicamento prosseguem, o que dá munição para aqueles que defendem o uso “tolerável e responsável” da droga. A tolerância com que se trata a comercialização da maconha talvez guarde relação com o modo de administração com que ela chega ao organismo. A polícia, por exemplo, é muito mais rígida com outras drogas – cocaína e crack — do que com essa velha conhecida, quem sabe porque sua forma clássica de utilização resida numa relação muito próxima com o cigarro. Aliás, é comum que o cigarro seja a primeira droga com a qual a maconha é comparada.
A maconha é vendida em pequenas quantidades, normalmente suficientes para um ou dois cigarros. Feitas em trouxinhas de papel ou plástico conhecidas por “parangas”, consiste num cigarro de tamanho usual que pode ser consumido por até três usuários, dependendo da quantidade e qualidade da droga (a mistura, no Brasil, é feita com capim, folhas secas e esterco de boi entre outras “substâncias”). A fumaça é aspirada intensamente e a pessoa chega a prender a respiração – algumas vezes apertando o nariz com os dedos – para intensificar as conseqüências. Entre os utensílios mais utilizados pelos usuários estão os papéis para fechar o cigarro, conhecidos por “seda”, e pequenas piteiras conhecidas como “maricas”, usadas para fumar a droga até o fim do cigarro sem que para isso seja preciso queimar os dedos. Cachimbos também podem ser utilizados para o consumo, mas isso é raro porque pode consumir mais maconha para que sejam obtidos os mesmos efeitos.
Derivada de um arbusto da família Moraceae que pode chegar a dois ou três metros de altura chamado Cannabis sativa, também conhecido como cânhamo, a maconha pode ser cultivada em praticamente todos os tipo de solo e clima, razão pela qual é utilizada em culturas tão diferentes como a África do Sul, os EUA, o Brasil e tantos outros. Planta dióica (ou seja, tem espécimes masculinos e femininos), sintetiza várias substâncias (chamadas coletivamente de canabinóides) dentre as quais os três principais são o canabinol, o canabidiol e uma substância conhecida como delta-9-tetrahidrocanabinol (ou simplesmente THC), que provoca alterações psíquicas importantes no usuário. O teor aproximado de canabinóides é de 2%, mas já se conseguiu teores da ordem de 11,8% no México e 27% na Holanda. A Cannabis indica, outra espécie da família, por sua rusticidade é cultivada a temperaturas baixas no Afeganistão e Paquistão. Seu teor de canabinóides é maior: cerca de 6%.
Na Bahia, um hectare de maconha dá lucro 45 vezes
maior que o de tomate e 200 vezes mais que o de feijão.
Defensores de sua liberalização batem na tecla de que a Cannabis sativa pode fornecer inúmeros outros produtos além do cigarro de maconha. Seu caule e galhos lenhosos prestam-se à fabricação de roupas e sapatos. Certo deputado verde propôs a confecção desses vestuários com a fibra da marijuana. Com baixos teores de THC, a Adidas lançou nos EUA um tênis reciclável feito de fibras da Cannabis. Sugestivamente deu-lhe o nome de Chronic, gíria americana que designa o fumante de maconha. A Sharon’s Finest, companhia de comida natural da Califórnia, lançou o Hemp Rella, queijo à base de sementes de maconha. Cosméticos, detergentes e papéis podem ser gerados a partir da planta. Bem se vêem as múltiplas propriedades da planta que vai muito além da alucinógena e terapêutica. Mas se ficarmos somente na questão da droga veremos que ela se relaciona intimamente com outra questão que também opõe idéias: a questão econômica.
No Brasil, o plantio e a comercialização da maconha é uma atividade rendosa. Não é sem motivo que muitas pessoas abandonam o plantio de grãos. Na região conhecida como o “Polígono da Maconha”, região que vai de Petrolina, em Pernambuco, a Juazeiro, na Bahia, um hectare de maconha dá lucro 45 vezes maior que o de tomate e 200 vezes mais que o de feijão. A importância econômica da maconha para o sertão de Pernambuco, por exemplo, é notável. Quando a polícia destrói plantações, os traficantes fogem e param de dar emprego aos agricultores. Sem dinheiro, esses deixam de movimentar o comércio local e as vendas caem. Mas o plantio de maconha não está restrito ao Nordeste, ainda que esse responda por mais de 90% das plantações no Brasil. Norte, Sul e Sudeste já estão contabilizando bons lucros com seu cultivo, o que leva a polícia a dar batidas sistemáticas nessas regiões. Os traficantes contra-atacam: plantam em pequenas quantidades e as disfarçam em meio a outras culturas.
Se comparado ao que está sendo feito nos EUA, em termos de cultivo da planta, o tipo de manejo que se faz no Brasil é jurássico. Quando o governo Reagan (1980-1988) aumentou a pressão contra os plantadores, esses dispararam um processo de cultivo altamente sofisticado. Em vez de grandes plantações, passaram a abrigar a Cannabis em estufas montadas em apartamentos. Com pesquisa genética, alta tecnologia, manipulação de luminosidade, de nutrientes e dióxido de carbono, os cultivadores colocaram nas ruas dos EUA espécimes com um teor de THC mais alto e que completam a florada em apenas dois meses. Numa área de dois metros quadrados se concentram 100 pés de maconha. Tudo controlado por computadores que zelam também pela segurança dos cultivadores. Com softwares especialmente desenvolvidos eles podem se comunicar, dar alertas sobre a ação da polícia e escapar da prisão.
A liberação lenta do THC no organismo faz com que seus
efeitos se mantenham mesmo depois que se está sóbrio.
Entre a população estudantil, o uso da maconha, além de provocar todos os efeitos conhecidos, causa a queda no rendimento escolar, quando não o abandono dos estudos. A Abraço – Associação Brasileira Comunitária e de Pais para a Prevenção do Abuso de Drogas, entidade de Belo Horizonte (MG) presidida pelo Dr. Murad, atendeu, entre novembro de 1991 e novembro de 1993, 325 pacientes. Segundo dados da instituição, 68,4% desses eram usuários de maconha e do total geral (325), 39% não estavam engajados em nenhum tipo de atividade escolar. Dados do Cebrid – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, entidade da Universidade Federal Paulista – Escola Paulista de Medicina, colhidos pelo professor Elisaldo Carlini em 10 capitais brasileiras, entre novembro de 1996 e novembro de 1997, indicaram que a maconha é a segunda droga ilícita mais utilizada, perdendo apenas para os solventes (veja “droga&Família” nº 2).
Há como se imaginar o esboroamento da vida do usuário pesado da maconha. Como na grande maioria dos dependentes de outras drogas, o dependente da marijuana desenvolve uma série de artimanhas, subterfúgios, simulações que dificultam sua recuperação. Até porque ele não se considera doente da maconha. A liberação lenta do THC em seu organismo faz com que seus efeitos se mantenham mesmo depois que está sóbrio, para usar um jargão mais próximo do alcoolismo. Nesse sentido, as duas drogas – maconha e álcool – podem diferir radicalmente. “Quando um indivíduo, sob ação do álcool, procede de maneira alterada e, depois, sóbrio, é relembrado disso, ele tende a separar a sua pessoa deste tipo de atitude ou comportamento, com alegações do tipo “eu estava embriagado”, exemplifica o Dr. Murad. Com o usuário crônico de maconha ocorre que, mesmo sóbrio, ele permanece com a mesma personalidade desencadeada pela ação da droga, recusando-se a voltar “ao normal”.
Kevin Mc Eneaney, da Phoenix House de Nova York (*) – uma das maiores instituições de tratamento de usuários crônicos de maconha –, afirma que “mesmo quando fica sem fumar, duas ou três semanas, ao invés de voltar ao normal, o usuário teimosamente fica no estado de “racionalidade” que desenvolveu induzido pela maconha”. O Prof. Sidney Cohen, da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, EUA (*), que fez um dos mais completos estudos sobre o uso da maconha naquele país, afirma que a toxicidade comportamental da maconha, proveniente do uso pesado da droga, mesmo por curtos períodos (entre três e seis meses, por exemplo), induz a sutis ou pronunciadas modificações no estilo de vida e nos objetivos do usuário. Quando consumida durante boa parte de horas em que está acordado, ele se entrega a uma sensível passividade e perda de interesse por atividades, pessoas e objetivos. Sua vida pode se esvair como a fumaça da maconha que exala e que o encanta.
Liberar o uso da maconha seria aumentar a maré de
mortes por câncer, enfisema e edema pulmonar, bronquite,
pneumonia, hipertensão arterial, infarto.
Ao contrário de outras drogas, não há casos comprovados de overdose por uso exclusivo de maconha. Com animais, entretanto, há casos registrados na França (década de 40) e em Viamão, Rio Grande do Sul (1995), quando animais morreram depois de ingerir grande quantidade da erva. Os que se batem por sua liberação afirmam que ela nunca matou ninguém. A relação uso-óbito realmente nunca foi confirmada, mas a participação da maconha como co-autora de morte entre usuários é mais do que comprovada. Já que é comparada ao cigarro, uma vez fumada, há como imaginar que tanto quanto o tabaco provoque, no mínimo, os mesmos malefícios. Liberar o uso da maconha seria aumentar a maré de mortes por câncer, enfisema e edema pulmonar, bronquite, pneumonia, hipertensão arterial, infarto. Como diminui os reflexos e debilita a atenção, acidentes de automóveis são mais comuns entre os usuários de maconha. Um levantamento feito no Canadá pelo Dr. Sterling Smith (*) mostrou que, entre os motoristas envolvidos em acidentes fatais, 16% deles haviam fumado maconha antes do evento.
Em defesa da Cannabis, pode-se dizer que seu uso exclusivo não leva seu usuário a cometer atos violentos, como é tão comum com o álcool, o crack e a cocaína. Ao que parece, ela não modifica a personalidade de quem a usa, apenas a potencializa. “A maconha é uma droga idiotizante”, afirma o Dr. Pablo Miguel Roig, psiquiatra do Instituto Greenwood, clínica de recuperação de São Paulo. “A psicose canábica é um quadro psiquiátrico muito grave, que se parece com a esquizofrenia paranóide, provocada pelo efeito narcotizante da maconha”, explica. O que não se sabe é se ela detona uma psicose preexistente ou se provoca esse tipo de psicose. O Dr. Murad afirma em seu livro que “cada vez mais as pesquisas indicam que o uso da maconha é a causa e não a conseqüência desses distúrbios psicológicos”. Só para ilustrar, no século XIX, o poeta Baudelaire escreveu o seguinte sobre a droga em seu livro “Paraíso Artificial”: “O cérebro e o organismo sobre os quais opera o haxixe oferecerão apenas seus fenômenos comuns; aumentados, é verdade, mas sempre fiéis às suas origens”.
Nunca matou ninguém comprovadamente e não leva seus usuários a atos violentos. Certo. E quanto ao suicídio? É sabido que usuário de drogas, sejam elas quais forem, estão muito mais propensos a dar cabo da própria vida do que outras pessoas. Se foge da realidade por meio da droga, pode chegar um dia que nem ela esteja mais proporcionando isso. E é aí que a droga tornar-se um bilhete sem volta. O suicídio é a segunda causa de morte entre os jovens de 15 a 18 anos nos EUA, de acordo com o Dr. Murad. Em seu livro, ele afirma que um relatório americano concluiu que adolescentes daquele país constituem o único grupo etário cuja mortalidade subiu nas duas últimas décadas. “A razão principal disso”, continua, “é a deficiência para dirigir, provocada por álcool e outros drogas, e o suicídio relacionado com o uso de drogas”. O suicídio entre os adolescentes americanos triplicou nas duas últimas décadas, o que coincide com a epidemia de uso de drogas, principalmente a maconha.
Mistura de crack com maconha, o mix que compõe
“a craconha” leva solvente, ácido, talco, mármore
e outros componentes menos nobres.
Muitos profissionais que lidam com jovens usuários crônicos de maconha diagnosticam, com preocupante constância, crises psicóticas aliadas a estados depressivos com tendências suicidas. Se a maconha não provoca mortes diretamente pode, sem dúvida, provocá-las indiretamente, pelos efeitos do uso prolongado e/ou concomitante com outras drogas. Por isso, à maconha não deve ser debitada a exclusividade de um índice maior de suicídios entre seus usuários. No ano passado, a polícia do Rio de Janeiro estourou uma “boca de fumo” onde encontrou “craconha”. Mistura de crack com maconha, o mix que compõe “o produto” leva solvente, ácido, talco, mármore e outros componentes menos nobres ainda. O uso de maconha com álcool é comum e conhecer os processos usados pelo organismo para metabolizar a droga é suficiente para saber porque o corpo vai à lona e pode não se levantar mais: alguns canabinóides deprimem o centro do vômito que, como se sabe, é uma espécie de defesa do indivíduo alcoolizado para eliminar o álcool do organismo; ora se o vômito não ocorre, por estar deprimido o seu centro pela ação da maconha, é lógico que o risco de morte é muito mais pronunciado.
Entretanto, os gladiadores que defendem e atacam a maconha encontram-se no coliseu maior da discussão quando o tema é a propriedade medicamentosa da Cannabis. Os primeiros dizem que seus efeitos terapêuticos, em algumas situações, depõem a favor de sua liberação e demonstram que sua ação no organismo não é tão deletéria quanto se alardeia. Os segundos afirmam que, muito embora algumas ações benéficas da Cannabis tenham sido identificadas, drogas mais atuais, sintetizadas por laboratórios, são muito mais convenientes, eficazes, não possuem a ação narcotizante da droga e, portanto, desvestem (ou ao menos esmaecem bastante) a aura de “remédio” que os primeiros colocam na maconha. Essa é uma das discussões mais acesas e o fogo foi atiçado depois que a prestigiosa revista britânica New Scientist (www.newscientist.com) revelou que ninguém menos que a OMS – Organização Mundial de Saúde censurou um relatório produzido pelos seus próprios pesquisadores no qual os mesmos afirmam que a maconha faz menos mal que o álcool e o cigarro.
Segundo a revista, o estudo comparativo entre a maconha e outras drogas legais, que foi suprimido do relatório sob pressão da OMS, dizia que a maconha, se consumida na mesma escala do álcool e do cigarro, traria menos prejuízos ao organismo do que essas duas últimas. O relatório também concluía que embora existam provas dos efeitos prejudiciais do álcool sobre o feto, o mesmo não se podia dizer da Cannnabis porque os estudos não são conclusivos. O trabalho esclarece ainda que a maconha não causa bloqueio das vias respiratórias, enfisema pulmonar ou qualquer outro dano às funções pulmonares e vicia menos que o cigarro e o álcool. Alguns profissionais que participaram do estudo defendem a posição da OMS alegando que a pesquisa não é útil do ponto de vista social, uma vez que, no subliminar, pode induzir ao consumo da maconha. Seria uma autêntica “escolha de Sofia”, ou seja, se é para se drogar, se é para se entregar a algum vício, que o usuário danifique o seu organismo e sua mente com a droga menos prejudicial. Absurdo!
“A maconha é uma droga idiotizante; ela está sendo
divulgada como uma droga fraca, uma droga
que faz menos mal do que o cigarro”.
No caso dos medicamentos antieméticos, muito embora o FDA – Food and Drugs Administration tenha liberado a comercialização de um produto à base de Cannabis para esse tipo de tratamento, as conclusões quanto à sua eficácia são discutíveis. Tanto o Marinol, utilizado nos EUA, quanto o Nabilone, presente no Canadá, são empregados em forma de cápsulas para o controle de crises de náuseas e vômitos em pacientes com câncer submetidos à quimioterapia. Resultados colhidos em algumas pesquisas demonstram que cerca de 30% a 50% dos pacientes realmente apresentam bons resultados, mas tais percentuais são achados principalmente em pessoas mais jovens e, mesmo assim, não foram melhores do que alguns dos antieméticos clássicos conseguiriam também produzir. Tais medicamentos são utilizados ainda na caquexia, uma condição muito presente nos pacientes HIV positivos, caracterizada pela ausência de apetite, com conseqüente surgimento de quadros anêmicos que concorrem para o agravamento da doença. Com o Marinol e o Nabilone, tais pacientes teriam seu apetite restaurado.
O Dr. George Hyman, oncologista da Universidade da Colúmbia, EUA (*), afirma:”Como o THC é solúvel nas gorduras, não pode ser injetado por via endovenosa; administrado por via oral ou fumado, sua biodisponibilidade (que corresponde à quantidade ativa da droga que entra na corrente sangüinea) é de apenas 6% a 20%, o que fica bem abaixo da metoclopramida (Plasil), por exemplo, droga que pode ser administrada por via endovenosa e que dá uma biodisponibilidade de 100% com poucos efeitos colaterais e nenhuma ação mental”. Bem se vê que tudo o que diz respeito às propriedades terapêuticas da maconha ainda são objeto de estudos que devem ser aprofundados. Apesar de acompanhar o homem desde seus primórdios, a maconha obteve o interesse da comunidade científica apenas a partir de 1964, quando o pesquisador Raphael Mechoulan, da Universidade de Tel Aviv, Israel, extraiu e sintetizou o THC. “A maconha e o THC ainda não mostraram ser realmente úteis nas patologias descritas; mesmo quando suas ações são comprovadas, elas são inferiores às de outras drogas encontradas no mercado, que têm a vantagem de não apresentarem efeitos colaterais, principalmente psíquicos”, alerta o Dr. Murad.
De tudo isso o que se pode inferir? Pelo menos uma coisa: maconha é droga. Alegar que ela possui alguma condição medicinal não tira seu cerne maior de droga. Se a sociedade continuar a bater nessa tecla, terá de permitir que a cocaína seja liberada (afinal, Freud tratou e se tratou com cocaína), a morfina, os ansiolíticos e toda um sorte imensa de drogas que possuem um subextrato de amenização de sintomas danosos ao organismo. “Volto a dizer: a maconha é uma droga idiotizante; ela está sendo divulgada como uma droga fraca, uma droga que faz menos mal do que o cigarro, que não tem conseqüência nenhuma e isso, além de ser uma mentira deslavada, é uma irresponsabilidade”, dispara o Dr. Roig. “Quando ouço o Gabeira, o Lobão, a Rita Lee divulgarem essa droga fico revoltado porque eles só alimentam uma população de adolescentes que usam ou vão usar maconha com conseqüências funestas como baixo rendimento escolar, atenção e memória alterados, desmotivação; e tudo isso leva a um desempenho, escolar e de vida, medíocre”, sentencia.
“Tenho visto usuários de drogas de 18 anos ou mais
que quando se livram da maconha começam a brincar
com miniaturas de carros ou bonecas”.
O Dr. Mitchell Rosenthal, diretor do Phoenix House, de Nova York (*), a maior instituição de tratamento de usuários de drogas dos EUA, enuncia, como que referendando o alerta do Dr. Roig, que “inúmeros adolescentes e jovens não vão amadurecer como deveriam, não terão os ganhos intelectuais que deveriam ter nos seus anos de crescimento, não se tornarão os cidadãos produtivos e capazes de que a sociedade precisa”. E o uso de maconha colabora decisivamente para isso. Para ilustrar, o Dr. Mitchell tira do jaleco uma conclusão extraída de pesquisas americanas que demonstram que “crescem as evidências de que, entre os adolescentes e os jovens, a maconha é uma das maiores causas de problemas psiquiátricos que os EUA vêm enfrentando”. Corroborando a assertiva do médico, o NIDA — National Institute of Drug Abuse (Instituto Nacional de Abuso de Drogas, dos EUA) informa que “a cada ano, aproximadamente, 60 mil pessoas, a maioria jovens brancos que vivem com os pais, procuram tratamento para problemas relacionados ao uso da maconha; esse tratamento, geralmente ambulatorial, dura quatro meses em média, registrando um índice de retorno de cerca de 20%.”
Entorpecidos pela ação da maconha e drogas acessórias, o adolescente poderá fazer emergir uma pessoa com conceitos distorcidos. O cérebro, espremido e afetado por anos de uso das drogas, buscará referenciais dos momentos em que não estava afetado, levando o usuário a comportamentos incompatíveis com sua idade. Ele simplesmente pára de amadurecer e crescer no momento em que começa a se drogar. O Dr. Jason Baron, diretor médico do Hospital “Deer Park”, de Houston, EUA (*), que trata exclusivamente de usuários de drogas na idade de 14 a 25 anos, relata: “Tenho visto usuários de drogas de 18 anos ou mais que quando se livram da maconha começam a brincar com miniaturas de carros ou bonecas, tentando retornar ao tempo que não tiveram ou conheceram; felizmente, com tratamento adequado, pode-se ensinar-lhes certas habilidades que lhes permite recapturar a falta dos anos da infância ou adolescência perdidos”.
O Dr. Roig postula uma tese mais sombria quando afirma que a sociedade de hoje, por estar saturada, está descuidando das novas gerações. “Quando há saturação, a sociedade começa a machucar as novas gerações”. Ele fala de permissividade. É como se fosse a lei da evolução natural. A falta de controle dá raízes esquálidas e imaturas, mas abundantes, a uma geração que não está muito preocupada em herdar bons valores, não se agredir e nem aos outros. São essas pessoas, sem o menor verniz de cidadão (até porque, no caminho em que se encontram, não sabem o que é cidadania), que moldarão as próximas gerações. “Podemos prever o crescimento de uma população de imaturos, adultos não qualificados, vários deles incapazes de viver sem um suporte social, econômico e clínico; com o tempo, teremos um número inimaginável de cidadãos emocional, social e intelectualmente deficientes”, sinaliza o Dr. Rosenthal. Será que devemos assistir passivamente aos herdeiros desse mundo bebendo, fumando, injetando e inalando a morte em nome de uma individualidade torturada e entortada pelas drogas?